Cidade Integrada inaugura Museu de Favela do Pavão-Pavãozinho com investimento de R$ 2,6 milhões do Governo do Estado

10/12/2025 19:09


Espaço cultural comunitário valoriza moradores, histórias e paisagens, transformando a favela em um acervo vivo e dinâmico

O Governo do Estado, por meio do Programa Cidade Integrada, inaugura nesta quarta-feira (10/12), o Museu de Favela do Complexo Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, localizado no Edifício Multiuso do Estado, na Zona Sul da capital. A construção, realizada pela Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP-RJ), recebeu mais de R$ 2,6 milhões em investimentos.
 
Agora aberto ao público, o local vai contar com um acervo permanente,  exposição digital além de obras de artistas locais e equipamentos que vão compor o museu com cerca de 1.600 m² entre exposições, auditório, loja e café.
 
— O Cidade Integrada tem trabalhado para concretizar os desejos da população do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. A chegada dessa nova estrutura para o Museu de Favela é um marco que simboliza uma nova etapa na relação do poder público estadual com essas comunidades. Entendemos que o Museu será uma grande ferramenta não apenas de cultura, mas também de fomento à economia criativa, à educação e ao turismo — afirmou o governador Cláudio Castro.
 
A construção do MUF teve o projeto arquitetônico elaborado pelo Cidade Integrada, com a realização da Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (EMOP-RJ), além de R$ 3 milhões investimentos captados via lei de incentivo para elaborar os acervos.
 
O museu oferecerá à população salas de exibição cultural, de vídeo, espaço infantil, café com varanda com vista para o Corcovado, entre outros ambientes e atividades voltados ao fomento da economia local. O espaço foi cedido à organização não governamental de caráter comunitário denominado MUF - Museu de Favela pela Secretaria de Estado de Cultura.
 
Sonho transformado em política pública
 
Criado voluntariamente por moradores em 2008, o Museu de Favela finalmente ganha sede própria após 17 anos de atividades improvisadas em espaços cedidos nas comunidades. A iniciativa, liderada por Antônia Ferreira Soares, foi acolhida pela coordenadora do Programa Cidade Integrada, Ruth Jurberg.
 
Após conhecer os projetos do MUF, o Governo do Estado oficializou a cessão do espaço para o museu. Essa conquista representa a transformação de um sonho coletivo em política pública consolidada.
 
— Participar deste projeto de reforma e adequação de um espaço tão generoso em um prédio público é a concretização de sonhos de muitos moradores e lideranças comunitárias. Este museu, totalmente reformado, será entregue até o fim do ano, garantindo acesso à cultura e ao lazer para todos os moradores da cidade e visitantes — destacou Ruth Jurberg.
 
Antônia, agora diretora de Economia Criativa do museu, ressalta que a missão do MUF é revelar ao mundo a riqueza existente no território das favelas, com foco nas pessoas, seus saberes e talentos.
 
— Sabemos que a marginalidade é uma minoria. A maioria das pessoas nas favelas são trabalhadores, estudantes, chefes de família. Há gente ligada à cultura, à gastronomia, ao artesanato, à costura. Queremos mostrar esse potencial para Copacabana, Ipanema, para o Brasil e o mundo — afirma Antônia.
 
Inspirado em modelos europeus, o Museu de Favela é um acervo vivo e em constante transformação, onde as construções, o cotidiano e os próprios moradores são considerados “obras-primas”. A curadoria voluntária será contínua, mapeando e promovendo iniciativas locais com exposições, oficinas, feiras, debates, saraus e outras atividades que fortalecem a memória e a identidade da comunidade.
 
— O visitante vai sair daqui entendendo o que realmente é um território de favela. Queremos acabar com essa ideia de que só há criminalidade. O Pavão-Pavãozinho e o Cantagalo são parte da cidade, e temos muito a oferecer a quem quiser nos conhecer. Ainda mais com uma vista maravilhosa para o mar — reforça a fundadora do MUF.
 
Paisagem privilegiada e integração urbana
 
O projeto arquitetônico e paisagístico do novo Museu de Favela valoriza o espaço cultural e reforça seu protagonismo no cenário carioca. Situado em um prédio com estilo modernista, originalmente projetado para ser um hotel de luxo na década de 1960, o museu oferece vista panorâmica para Copacabana, Ipanema, Lagoa Rodrigo de Freitas, Corcovado e Cristo Redentor.
 
Todo o prédio está passando por importantes reformas físicas e estruturais dentro do Programa Cidade Integrada que buscou respeitar as estruturas originais do edifício e preservou elementos históricos, como painéis de Portinari na fachada, criando uma integração harmoniosa com a cidade através da vista panorâmica existente.
 
Serviço:
 
Endereço - Rua Alberto de Campos, nº 12 - 3º andar
Horário de funcionamento - 10h às 18h
 

 

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MATÉRIA – A PROFISSIONAL QUE NÃO SE DEFINE POR UM LADO, MAS PELO CAMINHO QUE TRAÇA

Ela nunca acreditou que um único rótulo pudesse resumir quem é. Embora muitos tentem classificá-la – “de direita”, “artista”, “criadora de conteúdo”, “comunicadora” – nada disso, isoladamente, exprime a dimensão real do que faz. O que a move não é um lado político, mas a força do trabalho que entrega. Não é uma bandeira, é o caminho que escolhe trilhar. Não é o título, é a vida que decide viver.

Ao longo dos anos, ela construiu uma presença marcante nas redes sociais e no cotidiano das pessoas. Publica artistas, personalidades, profissionais de diversas áreas e pessoas que, de alguma maneira, contribuem para o cenário urbano, cultural e humano. Seu conteúdo não tem fronteiras: transita pela cultura, comunicação, educação, bem-estar, psicopedagogia clínica e temas ligados ao transtorno do espectro autista, sempre com sensibilidade e responsabilidade ao abordar questões que impactam famílias, estudantes e profissionais. Interage com a comunidade, destaca talentos locais, promove iniciativas e dá visibilidade a histórias que merecem ser contadas — das artes às ciências humanas, da rotina escolar às pautas de inclusão, mostrando que cada área tem seu brilho e sua urgência.

Para quem observa, fica claro: ela não comunica apenas para informar, mas para conectar. Não segue uma linha, segue a intuição. Não abraça um discurso pronto, mas constrói sua própria narrativa. Seu papel não é levantar bandeiras de um lado ou de outro, e sim abrir espaço para múltiplas vozes, olhares e realidades.

É justamente essa liberdade – a de não se limitar a um rótulo – que sustenta sua autenticidade. Em meio a um cenário em que muitas pessoas são definidas por uma posição político-partidária, ela prefere ser definida pelo impacto de seu trabalho. “Não é um lado que vai me definir, é o trabalho que eu fizer, o caminho a seguir, e a vida viver”, repete, sempre que alguém tenta encaixá-la em uma caixinha.

E assim ela segue: contando histórias, amplificando vozes, celebrando a arte, a cultura e a comunidade. Construindo, dia após dia, não uma imagem, mas um legado. Não um personagem, mas uma profissional que entende que, antes de qualquer título, vale a verdade que se vive — e o compromisso que se entrega.

 

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